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1549 por
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[1]Capitulo sexto das circunstancias.
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1. Preguntelhe tambẽ as circunstancias necessarias quando ho penitente as nam sabe dizer.
As quaes segundo sam Boãventura & Ricardo 4 dist 17 sam em tres maneyras :
hunas que mudan em otra specie.
Estas de necessidade se ham de confessar :
assi como em ho furto, a circumstancia do lugar sacrago, ou da cousa sagrada :
mudaa ē sacrilegio.
Polo qual o que furtou algũa cousa de lugar sagrado .
f. da igreja :
nam nastaria dizer que fes hum furto :
mas he necessario dizer que ho furtou da igreja :
ou que a cousa era sagrada.
posto que a uvesse tomado de lugar nam sagrado.
Ho mesmo he do homicidio quando ho ouuesse cometido na igreja.
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2. [2] Ou se cometeo peccado de fornicaçã com molher casada :
nam satisfas dizendo que cometeo peccado de luxuria :
mas he necessario declarar, que era com casada, religiosa ou parenta.
Porque primeyro he adulterio :
o segundo sacrilegio :
ho terceyro incesto.
E assi de todos os outros :
como sam strupo, rapto &c. Onde se hum propos furtar :
porque tenha parte cõ huna que he religiosa & como outra que he casada :
de necessidade ha de confessa restas tres couss .
f. ho furto & ho sacrilegio & adulterio.
Porque posto que estas tres cousas sejam hũ acto soo interior da võtade :
empero sam tres tres passamentos distintos, contra tres prohibiçoes .
f. de furto :
sacrilegio & adulterio :
pelo qual convem em a confissao declarar cada hun per si Adr.
4 de sacramento confessionis
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[p. 24, 70 pdf] ¶
Mudasse tambem a specie, quando ho proposito do peccar, se funda em causa final por outro particular precepto defesa, do que he a obra que faz :
assi como o que furta porque fornique, porque o proposito de furtar, depende o da vontade de luxuriar que he ho fim porque foy incitado a furtar :
o qual fim hep or outro special mandamento defeso do que he ho furtar.
Polo qua lesta circunstantia, se ha de necessidade de confessar.
Adriano .
4. de sacrament. conf.
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¶
Outras circumstantias sam que agravam mortalmente na mesma specie, quaes sam aquellas, que de nam mortal fasem mortal & estas de necessidade se ham de confessar.
Exemplo.
Dizer mentira iocosa he peccado venial, ma se tanto ihe apras [4], & a ella se affeiçoa, que a nam deyxaria de dizer, posto que soubesse que era contra precepto de deos y da igreja, seria mortal.
Item comer mais do necessario ao corpo, peccado he venial :
mas se o faz porque seja incitado a luxuria, he mortal, ou dizer alcua palavra ociosa, porque provoque ao tal vicio.
Mas quando estas circunstantias nam agravan mortalmente, nam sam de necessidade que se confessem, mas de perfeytam Alexan.
lombardo.
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3. Outras circunstancias sam que aliuiam & estas nam se devem confessar Comos e alcun confessasse, que peccou com hua molher, porque ella ho provocou.
Ea causa he porque nam deve ho penitente em a confissam excusarse mas accusarse E entonces feria necessario confessalas segundo S. Boaventura :
quando tanto diminuissem, que pasassem [p. 25, 71 pdf] em genero de venial.
Como se alcum disesse que [5] comera carne na quaersma & calase a infirmidade, ou uvvesse furtado pera socorer ao pbre en estrema necessidade ou porque satisfaça aas preguntas do confessor, ou se temesse que por as calar tomaria o confessor ocasião de alcum mal.
As taes circunstantias & outras semelhantes hã se de declarar ao confessor assi porque nam se escandalize da obra que ho penitente julgou ser boa :
como tambem porque conheça o vulto de sua ouelha & lhe imponha penitencia segundo requere a culpa.
Ma rtor.
4. d. 17 q. 4.
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4. ¶
Outras circunstancias sam que agravam na mesma specie :
quaes sam aquelas que fazem differir entre muyto & poco.
Estas segundo S. Boaventura [6] & S. Thomas 4 dist XVII posto que seja louvavel ho confessalas, a opinam mays comuun & probavel, he que nam he de necessidade, como nam induça nova specie de peccado :
como o que furta muyto ou poco, com tanto que seja notavel :
porque assi o hun como ho outro procedẽ de huna mesma causa .
f. de contratar a couda alhea contra vontade de seu dono :
& por soo esta causa he peccado mortal :
como bem ho declara & prova o doutor Navarro de peniten.
d. 5. c. Consideret.
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5. ¶
Segundo Pedro de palude, posto que esta opiniam he mais comũa :
mais seguro he confessalas quando notavelmente agravam :
como o furtar cen cruzados, muyto he mais grave que furtar hum.
E se ao sacerdote nam Ihe consta da quantidade nam sabe o que deve fazer, nem ho modo que ha [p. 26, 72 pdf] [7] de ter em impoer a restituyçã :
ou se he caso do bis porque muytas vezes ordenam acerca destas cousas :
ou se ho penitente pos mãos yrosas em clerigo :
nam ihe labera ho sacerdote dar remedio :
porque se a injuria foy leve, he caso do bispo :
se foy enorme he do papa.
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Polo qual Silvestr.
confessio t. § 9 cree ser mortal em duos casos .
f. quando ho sacerdote pregunta ao penitente.
& sem causa nega.
E quando sabe a quantidade de seu peccado & acinte ho casa :
ou preguntado nam quer falar :
porque sepone a perigo de nã receber conveniente mezinha pera sua suade :
oua poer obstaculo porque nã receba a graça pola absoluiçã.
E na maneyra sobredita se deve limitar o que diz Antisiodoro & Maior 4 d. 17. q. 4. f. que as circumstancias que agravã na mesma specie se ham de confessar .
f. em caso :
como se pode collegir da suma das cõnfissões li. 3 tit 3 q. 3.
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6. ¶
A circunstancia do dia da festa (segundo algũs) [8] he necessaria na confissam :
como o que em tal dia fornicou :
porque fex obra servuil f. pecado mortal que he obra do diabo.
Eam quebrou dous mandamentos .
f. ho sexto & ho terceyro.
Outros tem que nam he necessaria porque segundo S. Thomas 3 sententiarum :
ho precepto de sanctificar ho sabado, entendido literalmente nam defende obra servil spiritual f. peccado Silvest.
confessio.
Ho doutor Navarro, de poenitentia d. 5. c. Consideret :
tem que entonces a circunstancia do dia de festa se ha de confessar de necessidade :
quando ho peccado fosse feyto a fim de fazer obra manual defesa em aquelle dia :
ou quando fiz esse peccado mortal com [p. 27, 73 pdf] intençam & proposito de quebrantar a festa.
Esta [9] opiniam parece razoavel & assaz secura.
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¶
A circunstancia do dia deputado a jejuum, ou oraçam :
nam he de necessidade confessata :
salvo quando fizesse peccado com proposito de ho quebrantar como acima do dia da festa.
Segundo Navarro, ubi supra.
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7. ¶
A circunstancia do lugar sacrado :
posto que accidentalmente agrave mais todo peccado :
nam he sempre necessario confessala :
mas soomente quando a obra do peccado he dereytamente contra tra aa sactidade do lugar sagrado ou a sua immunidade :
como he derramamento de sangue, ou semente humana :
ou quando forzosamente se tiram os que a ella se acolhem :
porque [10] se contraria a sua immunidade :
& casos semelhantes.
Caietano 2. secunde q. 17 art. 1 e Navarro de penitentia dist. 1 c. Consideret.
De maneyra que aquelles que na igreja cometem peccado de soberba/ perjuro/ ou gula &c. nam he necessario que confessem a circunstancia do lugar sagrado :
nem quando estam dentro da igreja :
& defesam matar, ou ferir ou ter ajuntamento com algua.
Com tanto que estas cousas as nam deseje come ter em lugar sagrado :
Mas se desejasse estas cousas fora de lugar sagrado :
& de as poer por obra em lugar sagrado :
seria necessario confessar a circunstancia do lugar.
Navarro.
ubi supra.
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8. ¶
A circunstancia da propria pessoa :
algũas vezes acrecenta ho peccado ceterios paribus assi como o que he contituydo em dignidade :
mays pecca que aquelle que ho nam he dist. 40 cap. Homo.
[p. 28, 74 pdf] Eho prelado mais que ho subdito .
c. Precipue.
ii. q. [11] 3 mays o sabedor que ho ignorante, & mais o que ama a ignorancia porque peque mais livremente que o que pecca sabendoo, & mays ho que he bõ, que o que he menos boõ, ou mao :
mas esta circunstandia, posto que o manifestala ao confessor, seja pueitoso, nã he de necessidade :
porque nam muda de hũa specie, em outra, salvo se ho peccado fosse feito contra seu voto ou stado videlicet si religiosus fornicetur :
porque entonces passa em sacrilegio, mas ho contrayro he se blasphema porque entonces soo de peccado de blasfemia seria convexido como qualquer outro secular.
Caieta.
2. q. 7. art. i & Navarro, ubi supra.
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9. ¶
A circunstantia do peccar contra sua consciencia entonces fomente he necessaria, quando a obra que fez por nenhũa ley era peccado senam porque foy feyta contra sua conscientia erronea.
Navarro ubi supra.
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10. ¶
O numero dos peccados nã he circunstantia [12] mas acrecentamento de peccado a peccado & por tanto he necessario que se declare na confissam ho numero delles :
porque a frequentaçam he circunstantia, que constitue novo peccado.
Demaneyra que nao pasta dizer pequey muytas veçes neste peccado porque esta diçam muytas veçes :
tanto se verifica de dez como de cento
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11. & por isso o peccador deve exprimir o numero certo se ho sabe.
Assi como isto fix tantas vezes.
Rosella.
Confessio 2§3.
Onde peccaria mortalmente, o que por vergonha ou hipocresia calasse algũa cousa do numero das vezes que tem na memoria.
E se por lata culpa, alguũ [p. 29, 75 pdf] [13] se ham lembra do numero dos peccados assi como que nenhũa cousa cuidou, pore ser que a confissam ihe nam aproveite, & peque mortalmente de novo :
faziendo irreverentia ao sacramento que anulla.
Silvest.
confesio i§2.
Mas se ham sabe ho conto determinadamente, nem ho tem na memoria ha de lançar conta, quantas vezes ao dia podia peccar ou na somana :
& assi o declarar como o tem na memoria.
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Mas quando alcun fosse tam rudo, & simprez que nam podesse em algũa maneira das sobreditas, specificar as vezes que pecou :
podesse ter por descarrego dos confessores a opinam do Archidiacono .
f. que basta que diga que por tanto tempo perseverou em tal peccado :
assi como ha huũ anno que estaa amancebado.
Angelo, ou se he molher publica, & converdita a penitencia se confessa, basta que diga [14], que tantos annos perseverou nsquelle estado, nam negando seu ajuntamento a solteiros & casados & sacerdotes.
Caietano de confessio q. 3 inparius opusculis.
E quando nem assi pode declarar o numero, basta que diga, que muytas vezes peccou.
Segundo Archidiacono .
6. q. 1. imitare :
& alegao Angelo.
interroga.
23. mas isto nam he seguro.
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12. ¶
A circunstancia do escandalo em tres casos he necessaria confessarse.
O primeiro quando o scandalo he formal, como quando alguna cousa disse, ou fez, com proposito de provocar a outro a peccado mortal.
Enam somente ha de confessar o que disse, ou fez com a dita entençam mas tambem ha de dizer ho genero do peccado, ao qual o entndia provocar.
O segundo quando com sua obra que de seu genero [p. 30, 76 pdf] he boa ou indifferente :
mas tem specie de mal he a outro ocasiam de cayda.
Nestes sous casos to [15] dos concordan Terceyro quando alcun pecca mortalmente em presença de outros :
posto que nam con intençam de os atraer a peccar mortalmente/ segundo Adriano de sacramento confess Maior 4. dist 33. q. 3. Silvest.
scandalum q. 3. Mas S, Thom.
secunda decundae q. 43 ar. 3 diz que posto que mais gravemente pecca o que pecca em publico que em secreto :
com todo nam passa em peccado de escandalo special :
ho mesmo tem Caietano in summa scandalum.
Estas suas opiniones concordando ho doutor Navarro de penit. d. 5 Consideret.
Diz que quantas vezes ho tal peccado se comete por tal pessoa:
& em presenza de taes, que prebavel & verusimilmente tomaran nova ocasiam de cayda :
tantas vezes de necessidade se ha de confessar.
Mas quando ho [16] peccado em presenza de taes he cometido , que nã he verisimil :
que polo tal peccado tomaran nova occasiam de cayda :
entonces esta circunstantia nam he de necessidade confessarse.
Assi como quando algun comete peccado de fornicaçam, em presença dos que estavan aparelhandos pera fornicar, ou fere em presença de algũs que sam de mãsa condiçam :
dos quaes se cree que da tal percussam nã feram movidos a ferir:
& casos semelhantes.
De maneyra natureza occasiã a outro de cayda:
mas também que a qualidade o a quelles em cuja presença se faz segundo iuyzo de varã prudente seja occasiã de cayda:
posto que nam cayam.
[p. 31, 77 pdf].
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13. ¶
Se o que se confessou, foy esquecido de confessar a corcunstancia necessária:
nã he obrigado a confessar [17] outra vez ho pecado:
mas basta que confesse somente a circunstância.
Assi como se avia jurado de nã poer mãos yrosas en cledigo, nã furtar:
nã fornicar, nã blasfemar rc ferio/ furtou/ fornicou, & blasfemou despoys disso:
& confessou que avia feito taes cousas mas es que ceo lhe que avia jurado de nam fazer tal despois lembralhe do juramento:
nam he necessário confessar os pecados outra vez, os quês ja confessou, por que confesse a circunstância do juramento, mas basta que diga [18] que duas vezes ou três ou quatro três passou ho iuramento lícito & sancto:
ou diga que fez hũa obra em si maa, contra o que avia iurado ou fez algũa obra bõa:
mas por rezam da circunstância maa, assi como se fez esmola por vaãgloria nam he necessário na confissam dizer que fez esmola por aquelle fim:
mas basta que diga que fez hũa obra de género de bem, por vaãgloria constituindo a hi seu fim.
Navarro c. Consideret in glossa verbo Oportet de penit. d. 5
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1552 por
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Capitolo VI. Das circunstancias.
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1. [1] Pera fundamento disto diremos :
lho primeiro, que a circumstancia do peccado, segundo a mente de S. Tho P & outros, he hum accidente daquilo, que he peccado.
Dissemos (he accidente) porque nenhũa circũstãcia da obra, he a substancia della.
Dissemos (da quilo que he peccado) & nã do peccado :
porque muytas vezes a obra em si não he peccado, & pola circũ se faz peccado :
& como então ella he aquilo, em que consiste ho peccado, não he tãto accidente do peccado, quanto da quilo que he peccado :
segundo que ho declaramos em outra parte (q. in d. c. Consideret n. 3), seguindo a Alex.
de Ales (r in. 4 pt. q. 77 ar. z. co. la.
z).
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2. ¶
[2] Ho II. Que a circunstancia se parte em sete species, que se conte nem aquelle verso :
Quis, quid, ubi, quibus auxiliis, cur, quomodo, quando :
Referido por S. Tho.
s (in d. q. 7. ar 3) .
Quem, Que, Onde, Com que ajudas, Porque, Em que maneira, Quando.
O qual verso temos por melhor, que ho de Paudano (t. in. 4. d. 16. q. 3. art. 1. u), como ho dissemos em outra parte (u in princi. d. e. Consideret n. 4) :
porque nelle se acrecenta Quotiens, quantas vezes :
que denota ho numero :
o qual não he circunstancia, se não multiplicação de peccado, como aly ho dissemos (x. in. d. n. 4).
[p. 33, 41 pdf]
<p>
3. ¶
[3] Ho III que destas circũstancias :
todas, & soos aquellas, se hão de confessar de necessidade, que fazen que as obras cujas são, sejão peccados mortae :
ou as que sam mortaes de hũa especie, que ho sejão da outra :
ou o que he mortal mor hum respeito, ho seja tãben por outro :
ora muden as obras de hũa especie em outra, ora não, segundo a comũ opiniam, que copiosamente em outra parte (x. f. in d. Consideret a n. 5) tractamos :
& soos e todas aquellas circunstancias são desta qualidade (segũdo S. Tho (y. in d. d. 10 q. 6 ar. z. q. 3)) que alen da malicia da mesma obra, repugnã especialmente aa rezão segundo Scoto :
as quaes se defendem por diversos, & especiaes mandamentos.
Dissemos (especiaes) porque não abasta, que sejã taes :
que hũ delle; se incluya no outro :
quaes são, a ley que defende todo mal, & a que defende homicidio, como ho provamos en outra parte (z :
in d. c. consideret n. 74).
O qual todo, polas seguintes illaçones se decrara.
<p>
¶
A primeyra he, que não se hão de confessar as circunstancias, de quãdo ho peccado se fex .
f. se aa segunda feira, se aa terça :
se no campo, se na vinha, se co a mão direyta, se co a esquerda :
porque per estas não se faz algũa das tres cousas acima ditas :
Pois não se faz mortal, o que sem elas ho não fora, nem de outra especie mortal, nem por outro respeito.
<p>
4. ¶
[4] A II que o que furtou algũa cousa sagrada, ou de lugar sagrado :
não cumpre dizendo, que furtou :
Porque ha de confessar, que furtou em lugar sagrado, ou cousa sagrada de lugar não sagrado :
porque esta circunstancia faz, que o que era peccado mortal de hũa especie, ou por hũ respeyto, ho sela dovira, ou por outro :
por ser especialmente defendido por outra ley diversa, da que defende ho furto .
f. que nenhũa cousa sagrada, nem de lugar [p. 34, 42 pdf] sagrado se furte.
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5. Do mesmo he do homicidio, & fornicaçao cometida em lugar sagrado :
porque po resta circũstãcia se fazen mortaes outra specie :
ou por outro respeito, por serem specialmente defendidos por ley humana (a :
e proposuisti d. confe. cecie c. Eccesiis de consecr. d. 1)
<p>
.
¶
[5] A III que quem conhece carnalmente molher casada, ou parenta, ou religiosa :
não satisfaz confessando somente, que tuve parte con molher :
porque ha de decrarar, que era con casada, religiosa, ou parenta :
porque non primeiro caso, he adulterio corporal, no ii sacrilegio, ou adulterio spiritual, no iii incesto :
& por conseguinte ao mortal de hũa specie ou por hũ respecto, ho faz mortal de outra specie, ou por outro respecto.
E se propos de furtar, para ter parte com hũa que he religiosa, & con outra que he casada :
ha de confessar furto & adulterio, & sacrilegio :
porque ainda que estas tres cousas sejão hũ auto soo interior da vontade :
san poren peccado mortal, por tres respectos diversos :
pois por tres repugna aa rezão, & por tres leys diversas speciaes estaa veadado.
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¶
A IIII que toda circunstancia de fim defendido por outra ley special diversa, da que veda o auto principal, se deve confessar contro a circunstancia do que furta para fornicar, matar, ou ferir a outro.
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¶
[6 ] A V. que mente pera dar prazer, sem dãno doutro :
que he mintira jocosa, & peccado venial :
com tal tençao, que nao a deixaria de dizer, posto que soubesse que era mortal, he obrigado a confessar aquella circunstancia :
porque con ella he mortal & sem ella não.
<p>
6. A VI. que nenhũ he obrigado a confessar as circunstancias, que alivião o peccado :
& assi o que peccou com hũa molher, porque ella ho provocou :
nam he obrigado a confessar, que ella ho provocou, pois diminue ho peccado (b :
c. significavit de penit & re quo in hoc dixit sing.
Felinus in ea.
Dilecti de except. col. ante penui.
& l. si adulterium.
c3.
incestu § imperatores ff. ad Il iul. de adult. quam in hoc aiebat ing. Ia fon. in l. vt vim.
ff. de iust & iur col. z. aptissimus tamen ad perpesitum tex in d. c. Consideret verb. tentatione) :
antes a deve calar (segundo a Comũ, que nos em outra parte seguimos : )
c?
(c. .
f. in princ. d. c. Consideret n. 5) [p. 35, 43 pdf] porque não deve ho peccador escusas na confissam mas accusarse Posto que agora, milhor nos parece ho contrario :
porque dado caso, que a não case, sufficientemente se accusa lançando a si mesmo a culpa que ten, sem tirar nem poer mais.
Deve porem confessalas, segundo S. Bonaventura (d. in 4. d. 16. c), & a Comũ, que ally seguimos, quando tanto aliutão, que de mortal, ho faz que não seja peccado, ou soomente venial como a circunstancia da grave e fermida de aliuia o comer carne na coresma & quando ho confessor lho pregunta :
& quando temesse, que polas callar, tomaria ho confessor occasion de algũ mal (e :
Arg. c. Nialn de praescriptio).
<p>
7. ¶
[7] A VII que posto que cousa de louuar, confessar as circumstancia , que agravão ho peccado, fazendoo de pequeno grande ou de grande mayor, poren a openião mais commũa, & provavel he, que não he necessario, quando aquelle acreentamento não he causa, que ho venial se faça mortal, ou de outra specie, ou por outro respecto :
como copiosamente allegamos, & provamos em outra parte (f :
in d. c. Consideret), apartandonos de todo em todo do parecer de Marsilio (g. in lib. 4. q. 12. ar. 1 col4) que limitava, que esta Commũ não ovvesse lugar quando a circunstancia muy crara, & notavelmente acrecenta ho peccado, polas muytas & efficaces consideraçones, que alli (f :
in d. prin. pag 36 naz. )
escrevemos.
<p>
8. † [8] Parece nos poren, que a Comũ nã ha lugar, quãdo ao menos por constituçones synodaes, aquelle argumento do peccado ha causa, que seja reservado :
ou que a restituoção se faça doutra maneira :
ou que tenha annexa excomunhão :
ou que a excomunhã ãnexa seja Papal :
como a excomunhão da ferida pequena do clerico he do bispo (g :
c. Pervenit defent.
exco.
ubi rex tus singularis) :
& se he grãde, he do Papa (h :
c. Si qs suas dente 17 q. 4)
<p>
ou quando preguntado polo confessor se cala sen outra algũa causa, ponendose (ao menos) en perigo dalgũ inconveniente [p. 36, 44 pdf] como ho disse bem Sylvestre (i :
verb. Confessio i. q. 9 k) :
ainda que Joam de Friburgo, autor da Summa confessorum, não ho diz onde elle ho allega (k f. lib. 3. t. 33. q. 11) :
nem ainda onde disto tracta (l :
f. lib. 3. tit. 34. q. 81).
<p>
9. ¶
A VIII que a circunstancia do dia [9] da festa não se ha de confessar necessariamente, porque não faz mortal, o que sem ella não fora tal ne de outra specie, ne por outro respeyto :
se não for obra servil defendida em festas :
o qual não he ho peccado, segundo S. Tho.
(m :
in 3. d. 37 ar 5 q. z).
Esta illaçã por muytos fundamentos confirmamos em outra parten (f. in d. c. consideret a.
17 usque ad 40) respondendo aos contraytos, seguindo nisso ao Cardenal Caietano (o :
i. sede q. 7 z Se q iz art. 4 & in quod ii 10 & in suma verb dies festos) em muytas partes, & ao resoluto Sylvestre em outras (p :
f. verb circunstantia & verb Dies dnica q. 6 & in Rosa aurea cas 63 ubi testat doctissimos quos que ordinis dominicani convenisse & haec opinione suscepisse) & a Jacopo Almayno (q :
in 4 d 17 col z4) :
posto que a openião commũ em dous casos se pode guardar, como ally dissemos (r :
ubi supra a.
40) f. quando ho peccado se faz a fim, de fazer obra manual vedada naquelle dia, ou com tençao de quebrãtar a festa.
<p>
¶
A IX que a circunstancia do dia de jejuũ, ou de oração, não se ha de confessar necessariamente, se não quando se pecca com proposito de ho quebrãtar :
porque nã faz algũa das ditas tres cousas, segũdo em outra parte ho provamos (s :
f. in d. c. Consideret n. 32 vers. sic. Ad primum)
<p>
10. ¶
A X que a circunstãcia do lugar sagra [10] do, posto que accidentalmente agrave todo peccado :
porem não se ha de confessar necessariamente, salvo quando a obra do peccado he dereytamente contra sua sanctidade, ou sua immunidade :
modo he ho derramamendo de sangue, ou semente humana :
ou quãdo forçosamente se tirão delle os que ally se acolhem :
Porque nestes, ho peccado de si mortal, por hũ respeyto :
se faz mortal por outros (s :
Arg. c. Ecclesiis de consecr. d. 1. c. Proposuisti de conseer eccle.
c. eod. tit. lib. 6):
ou que não era peccado, po nã mais de venial de si po resta circunstancia se faz mortal :
como a copula ãtre ho marido & molher sem causa justa [p. 37, 45 pdf] avida nelle, seria mortal, que nos outros lugares o não feria.
<p>
11. ¶
A XI [11] que deste precedente se seque que aquelles que na igreja cometem peccado de soberba, perjuro, ou gula &c. não hão de confessar de necessidade a circunstancia do lugar sagrado :
nem os que estãdo nelle, desejã matar, ou ferir, ou fornicar :
com tãto, que o não desejem cmeter, nem ppoer por obra nelle :
porque se isto desejassem (ainda que este evessem fora de sagrado) ferião obrigados a confessar a circumstancia do sacrilegio, que nisso cometem, como aly (t :
ubi supra n. zi. )
ho dissemos.
<p>
12. ¶
A XII que posto que a circunstancia da propria [12] pessoa, algũas vezes acrecenta ho peccado, sendo as outras cousas yguaes :
assi como o que ten dignidade, mais pecca, que aquelle que a não temu (u :
c. Ho.
40. d) :
& ho prelado mais que o subdito (x. c. Preciput ii. q. 3) :
& ho sabedor mais que ho ignorante (y :
Sicud d. isgnu, de homicid) & mas o que ama a ignorantia (y :
c. penult.
37 d. ), porque peque mais livremente, que o que pecca sabendo :
& mais ho boo, que ho mao :
& mais ho melhor, que ho menos boo :
porem ainda que seja provetioso confessa resta circunstancia, não he poren necessario comũmente, nem faz de venial mortal :
ne de mortal de hũa specie, mortal de outra :
ne de mortal por hũ respeito, mortal por outro.
Mas sy, quãdo isto se fizesse :
como seria, se peccasse contra seu voto, ou estado votado .
f. se ho religioso fornicasse :
necessario seria confessar a circũstancia de pessoa, porque entã passaria em sacrilegio ou adulterio spiritual, & faz huã das ditas tres cousas :
e que nã se faz, quãdo ho religioso blasfema, ou faz outro peccado, que uã seja contra seus votos, ou regra prometida; como despois de Caietano (z :
1. Sec. q. 7. ar. 1) ho dissemos em outra parte (a :
ubi supra n. 50).
Porque a circunstancia de religião comũmente não [p. 38, 46 pdf] faz mortal o que de seu não he mortal, nem de outra specie, o que de si he doutra.
<p>
13. ¶
A XIII Que a circunstãcia do peccar contra sua [13] consciencia :
entam somente he necessaria, quando a obra que fez, por nenhũa ley era peccado, se não porque foy feyta contra sua consciencia erronea :
Porque entam somente faz hũa das ditas tres cousas, & não outras vezes; como novamente ho decraramos em outra parte (b :
f. ubi supra n. 52 ed seq. )
<p>
14.
¶
A XIIII que ho numero dos peccados, não he corcunstancia, mas addição ou acrecentamento de peccado a peccado.
Porque a frequencia constuve novo peccado acerca do qual dissemos em outra partec (ubi supra, n. 41), que nã abasta dizer :
Pequey muytas vezes neste peccado :
Pois esta dição muytas vezes tãto se verifica em dez, & ainda em eous, como en cento (d :
in c. Monasteria do vita & hon & Geor.
in prunei Clement.
saepe de verbo signifi) :
porque ho Arcediago (e :
in c. imitare 6 q. 1 & in princip. d. c. Consideret) teve que si ao qual nã quis reprovar o Ango (f :
verb Confessio 1. § z3 )poren reprovouho ho Cardenal Alexandrino (g :
in eod. e. imitare).
<p>
15.
† Dissemos [14] tamben que ho peccador deve decrarar ho numero certo se ho sabe dizendo :
Isto fiz tantas vezes.
E se não sabe o conto certo, ha de lançar contra, quantas vezes no dia, ou na somana, ou no mes, pouco mais, ou menos peccou :
& dizer o conto certo, que lhe parece mais verissimel :
porque peccaria mortalmente, o que por vergnoha ou hypocresia calasse algũa cousa do numero das vezes, que Ihe lembra :
& ainda nenhũa causa valeria a confissão, se por sua lata culpa se não lembra, por não aver cuydado nenhũa cousa de seus peccados podendo ho fazer.
<p>
16.
† Dissemos [15] tamben, que abastaria sem algũ numero decrarar sufficientenente seu estado :
como se he molher pubrica, que por espaço de dex annos perseverou naquelle peccado de fornicação :
tam aparelhada [p. 39, 47 pdf] pera clerigos, religioso, & casados, como pera solteiros :
& despois de convertida se confessasse & disesse, que tanto tempo perseverou no proposito sobredito, como despois de Caietano (h :
q. 3 de cons. tell per quo pondero esse text. singularem, i d. c. Consideret ibi quandum perseveraverit & deffleat quod perseveranter peccavit) nos ho concluymos em outra parte (h :
in d. c. consideret), ponderando a hiho texto pera isto singular.
Acrecentamos, que aquelle que deixou por espaço de hũ anno de rezar, compriria com dizer :
Deixey de rezar hum anno.
<p>
17.
Dissemos que se acrecenta ho numero dos peccados, todalas vezes que ho peccado, ou a vontade de peccar interpolada se itera, segundo Joam Andr (i :
in regu.
Delictum.
col. pen.
de regul. iur. ii. 6 in mercuriali) :
o qual nam ha lugar, quando a mesma obra exterior não se interrompe :
como acontece quando algum vay a matar a outro, & caminhando todo ho dia :
ora cuydando nisso, ora naquillo :
porque este não pecca naquillo mais de soo hum peccado, segundo Caietano (k :
in lib. 17 respond.
respons. 15), a quem aly seguimos (l :
in d. c. Consideret pa.
53) & ponderamos hũ texto (m :
c. Cum pro causa de senten.
exco. )
pera isso muy conveniente :
do qual inferimos, que aquella conclusam f. multiplicarse ho peccado tantas vezes quantas se itera :
se ha de entender, quando ho peccado despois de hũa vez acabado, se itera :
como quando a fornicaçao por obra comprida, se comete outra vez.
<p>
18.
[16] † Quando porem se itera antes que per obra se acabe, nam se multiplica :
posto que (ourãdo a obra exterior) muytas vezes a voluntade interior se renove :
nem ainda polo contrairo, se rendo a mesma vontade, a obra exterior se multiplique antes que ho delicto se acabe, como mais compridamente ho provamos aly (n :
ubi supra).
Donde tambem inferimos, ser soo hum peccado todolos autos exteriores, & interiores que somente sam caminho pera hum soo peccado, posto que sejam interpolados :
quaes sam os passos [p. 40, 48 pdf] ho aparelhar do cavalo, a lança & outras armas con os defejtos interpolados, & renovandos diversas vezes, falando comendo, & dormindo, do que vay matar a outro daqui a dez legoas.
Porque posto que considerados, como caminho, & partes do peccado, que con todos elles se ha de acabar :
não fazen mais de hũ :
como tãben as pedras, colũnas, & traves, & barrotes de hũa casa, que sam muytas cousas cada hũa dellas por si :
porem todas ellas consideradas, como partes da casa não fazem de hũa (e :
Eum qui f. de viue).
<p>
19.
† Nã dissemos [17] porem ociosamente no corollario (quando sã caminho para outra cousa) porque se ouue intervalo, por mudança de proposito, pera não acabar ho peccado :
ou por se arrepender delle, ou por outro respeyto :
& despois outra vez ho quisesse acabar, sertão dous peccados distinctos.
Disto inferimos a rezam, porque quem peccou hũa vez como hũa, não he obrigado confessar as palavras, betjios, abraços, & outros autos, ou preambulos immediatos da obra da quella vez primeira.
E se duas vezes teve parte com ella (ainda que fossem immediatas) obrigato feria a vonfessalas, porque a hũa das duas copulas, nã he caminho, ne preambulo, que se ordena pera a outra.
Mas as falas, betjos, & abraços, que a ella precederão si o que todo he muy quotidiano.
<p>
<p>
20.
¶
Ho XV [18] que em hũa soo palavra pode o penitente confessar mil, cento, trinta, & dez peccados mortaes, dizendo :
mil vezes perjurey, cem vezes forniquey, trinta propus de matar, dez fiz contra meu voto &c. Porque a esta confissam não lhe falta nada polos dizer todos com tã paucas palavras, pois sam tam craras :
como em outra parte (o :
in d. c. Consideret n. 110) provamos [p. 41, 49 pdf] despois de Caietano (p :
Tomo z, d. contritione q. z).
<p>
21.
¶
[19] Ho XVI que a circunstancia do escãdalo, em duo casos se ha de confessar necessariamente, segundo todos, como em outra parte ho dissemos (q :
in c. Consideret § Animadvertere n. 5) porque nelles faz algũa das tres cousas sobreditas.
Lho primeyro he, quando ho escandalo he formal .
f. quando algũa cousa se disse, ou fez, com proposito de provocar a outro a peccado mortal :
& não somente ha de confessar o que fez ou disse com a dita tençao :
mas tambem ha de dizer ho genero do peccado, ao qual o entendia provocar (q :
Per dicta supra in c. Praecedenti).
Lho II quando com sua obra em si boa, ou indifferente, mas maa ao que de fora parece, daa occasião a outro de cayda mortal.
Em o terceyro sam diversos os doctores .
f. quando hũ pecca mortalmente en presença de outros, sem tenção de os trazer a peccar mortalmente, porque Adriano (q :
de sacramento confess. q. 4. colu. 4) Mator (r :
in 4. d. 38 q. 3) & Silvestre (s :
verb. Scandalum.
q. 2. §3)senten que si poren S. Thomast sente que não em quãto diz que posto que mais gravemente pecca, o que pecca em publico, que o que em secreto :
Porem isto não passa em peccado de escandalo special :
ho mesmo tem, Caietanou.
(u:
in Summa verb. Scandalum).
Mas a nos parecenos o que hahi nos pareceo (x :
in §animadvertere n. 9) .
f. que a opentão dos primeyros proceda, quando ho tal peccado se comete port al pessoa, & em presença de taes, que provavel & verisimilmente tomrão nova occasião de peccar & a de sancto Tho.
quãdo não se faz port al pessoa, nem em presença de taes, como ally mais nos extendemos.
<p>
22.
¶
Ho XVII [20] he de notar que aquelle que confessandose, lhe esqueceo a circunstancia necessaria :
não he obrigado a confessar outra vez ho peccado ja confessado, porque confesse a circunstancia :
mas abasta que confesse somente a circunstancia.
Exemplo [p. 42, 50 pdf] jourou hũ de não poer mãos violentas em clerigo, ou não furtar :
& despois ferio ou furtou, & confessa, que auta feyto taes cousas, mas esque ceolhe que avia jurado de as não fazer :
não he necessario a este confessar, os peccados ja confessados outre avez, porque confesse a circunstancia do juramento mas abasta que diga que duas ou tres ou quatro out tantas vezes quebrantou os juramentos licitos & sanctos ou diga que fez hũas obras em si, ou por circumstancia maa, contra o que auta jurando, como em outra parte (y :
in c. Consideret d. penit. d. 5. n. 104 ca. seq. )
ho provamos mais largamente
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Sentence-split of ed. 2:
------
1556 SPA
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¶
Capitulo.
6. De las circunstancias del pecado.
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Sumario.
<p>
1 Circunstancia que es?
nu. I. y que ay siete especies della.
nu. 2. Y que se ha de confessar de necessidad, la que muda la especie.
nu. 3. Pero no la de aver pecado en confinança de se confessar.
n. 4. /Circunstancia de homicidio, y de fornicacion en lugar sagrado se ha de confessar, y la vedada por otra ley diversa &c. nu. 5/ Circunstancia de mentira iocosa, y la que alivia el pecado quando se ha de confessar.
nu. 6. 7. & 8. Y quando la del dia de fiesta, de ayuno, o de oracion, o del lugar sagrado.
nu. 9 & 10. Y la de la proprioa persona, y de la religion.
nu. 11. Y ha de pecar contra consciencia.
nume. 12/ [p. 32, corretto 31; 24 pdf] Circunstancia como no es el numero de los pecados nu. 14.
Pecaodo multipliarse tantas vezes, quantas se itera, como se ha de entender, y si crece el numero de los pecados por se interpolar la voluntad.
nu. 16.
Y por mudar el proposito, para no acabar el pecado con otras muchas consideraciones quotidianas.
num. 17 & 18.
/Confessar puede el penitente mil pecados en una sola palabra n. 18.
/Circunstancia del pecado quando se ha de confessar de necessidad.
num 19.
Y la oluidada en la confession como se confessara sin tornar a confessar el pecado.
nu 20
<p>
2 [1] Para fundamento desto dezimos, quanto a lo primero, que la circunstancia del pecado, segun la mente del derechoa (ca. Consideret.
de poeni. d. 5 l. Aut facta ff. de poen. c. Sicut dignum de homic) y de sus interpretes (b :
I. Sec. qo.
7 & in 4 dist 16 ubi etiam omnes alii & Anton.
3. part. tit. 17 ca. 17§ 4 & Gerson.
2. part. fol 170 quos retulimus in princ. d. c. Consideret & Pau.
& aliorum in d. c. Sicut & alibi) es un accidente de aquello, che es pecado.
Diximos (accidente) porque ninguna circunstancia de la obra, es la substancia della.
Diximos de aquello (que es peccado) y no del peccado, porque muchas vezes la obra en si no es pecado, y se haze tal por la circunstancia, y como entonces ella es lo, en que consiste el peccado, no es tan accidente de pecado, quanto de aquello che es pecado, segun lo declaramos en otra parte (c :
In d. c. Consideret.
nu. 3), siguiendo a Alexandro Halense (d :
In 4 par q. 77 ar. 2 col2).
<p>
3 [2] ¶
Lo II † que la circunstancia se parte en siete species, que se contienen en un versillo (e :
f. Quis, quid, ubi, quibus auxiliis, cur, quomodo, quando), referido por S. Thomas (f :
In dict. q. 7. articu. 3).
Quien, que, donde, con que, porque, como, y quando.
Al qual versillo tenemos por mejor que al de Paludano (g :
In 4. dist. 16. quaest. 3. articu. I. ), como lo diximos alli (h :
f. in princ. dict. capitu.
Consideret.
numero. 4).
Porque enel se añade, quoties, quantas vezes que denota numero, el qual no es circunstanci, sino multiplicacion del pecado, como alli (i :
In dict. cap. Consideret.
numero quarto) lo diximos.
<p>
4 [3] ¶
Lo III. †que destas circunstancias, todas, y solas aquellas se han de confessar de necessidad, que hazen, que las obras cuyas son, sean pecados mortales, o las que son mortales de una especie, lo sean de otra, o lo que es mortal por un respecto, lo sea tambien por otro, hora muden las obras de una especie en outra, hora no, segun la commun opinion, que copiosamente alibik (K :
In d. c. Consideret à numero 5) tratamos.
Y solas, y todas aquellas circunstancias son desta qualidad, segun S. Thomas (l :
In dict. dist. 16 quaestione sexta articu. 2. quaestione 3), que allende la [p. 32, 25 pdf] malicia de la misma obra, repugnan especialmente ala razon, y segun Scoto, las que se vedan por diversos, y especiales mandamientos.
Diximos (especiales) porque no basta, que sean tales, que el uno dellos se incluya enel otro, quales son la ley, que veda todo mal, y la que veda el homicidio, como los provamos alibi (a :
in d. princi. nume. 74).
Lo qual todo por los siguientes corolarios se desmenuzara.
* Antes de los quales avisamos, que despues que esto se imprimio, declaro por herege el concilio Tridentino (b :
Sessio quarta sub Iul. 3. c. 5. & cano 7), al que dixere, que no somos obligados a confessar la circunstancia, que muda la especie de pecado.
Lo qual se ha de entender, de la circunstancia, que muda la especie de pecado venial en mortal, o la del mortal en otro mortal, y no de la que muda en otro venial, que no es necessario (c :
glo. c. c omnis de poeni. & re.
recepta ibi, & in 4 dist. 17) confessarlo.
Y aunque el concilio no expressa, sino de la que muda la especie del pecado, per tambien (y por mas fuerte razon) se ha de entender de la que haze a la obre, que de suyo es buena, o no mala, mortal.
Y aun, de la que haze que una obra, quae por un respecto es mortal, lo sea tambien por otro tal, aunque la especie della (quanto a su ser) no se mudasse, como se ha dicho en esta quarta ilacion.
Ca la razon que a ello movio al convilio, es que el confessor es juez y no podria bien sencenciar el caso del penitente, sin se le manifestar la circunstancia, que muda la especie del pecado, la qual razon milita en las tres dichas circunstancias (d :
Quare idem iuris debet esse de omnibus.
l. illud.
ff. ad leg Aquil.
).
*
<p>
5 ¶
El primero de los quales sea, que no se han de confessar las circunstancias, de aver se cometido el pecado lunes, o martes, enel prado, o en la viña, con la mano derecha, o con la yzquierda.
Porque po restas, no se haze alguna de las tres cosas suso dichas, pues no se haze mortal, lo que sin ellas no fuera tal, ni de otra especie mortal, ni por otro respecto mortal.
<p>
¶
6 [4] El segundo † que pecar con confiança, de que despues se confessara, y alcançara pardon perdon, no se ha de confessar necessariamente, perque no es circunstancia, que tanto agrava, antes aliuvia, como lo apunto un Cardenal (e :
Caietan.
2. Sec. q. 21. ar. 2 quicquid dicat Bonaventura in apologia)
<p>
7 ¶
El tercero, que al que hurto alguna cosa sagrada, o de lugar sagrado, no basta dezir que la hurto, porque le es necessario confessar, que la hurto de lugar sagrado, o era cosa sagrada.
Ca esta circunstancia haze, que lo que era pecado mortal de una especie, o por nu respecto, lo sea de otra, o por otro respecto, por ser especialmente vedada por otra ley diversa, de la que veda el hurto conviene saber, que ninguna cosa sagrada, ni de lugar sagrado se hurte (f :
c. Quisquis n. 7 quaest 4).
<p>
8[5] Lo mesmo † es del homicidio, y de la fornication hecha en lugar sagrado [p. 33, 25 pdf].
Porque po resta circunstancia se hazen de otra especie, o por otro respecto mortales, por ser vedados por ley, especial humana (a :
Cap. Proposuisti, de consec. eccl. cap. Ecclesiis de consec. distin. I).
<p>
9 ¶
El IIII que quien se echo con muger casada, religiosa, o parienta, no satisfaze confessando, que uvo parte con muger, porque ha de declarar, que la ovo con casada, religiosa, o parienta.
Ca enel primero caso es adulterio corporal, enel segundo, sacrilegio, o adulterio espiritual, enel tercero, incesto, y por conseguiente lo mortal de una especie, lo haze de otra.
U si uno propuso de hurtar para tener parte con una, que es religiosa, y con otra casada, ha de confessar, hurto, sacrilegio, y adulterio :
Porque puesto que estas tres cosas sean un acto interior de la voluntad, empero por tres respectos diversos es pecado mortal, pues por tres repugna a la razon, y por tres leyes diversas especiales esta vedado.
<p>
10 ¶
El.
V. que toda circunstancia de fin vedada por otra ley especial diversa dela que veda el acto principal, se deve confessar, como la circunstancia del que hurta para fornicar, matar, o herir a otro
<p>
11 ¶
El.
VI † que quien miente para dar plazer, sin daño de nadie (que es mentira iocosa, y pecado venial) con tal intencion, que no la dexaria de dezir puesto que supiera, que era mortal, es obligado a confessar a quella circunstancia, porque con ella es mortal, y sin ella no.
<p>
12 ¶
El VII [6] que nadie es obligado a confessar las circunstancias que alivian el pecado, y assi el que peco con una muger, porque ella lo provoco, no es obligado a confessar, que lo provoco, pues diminuye el pecado (b :
Pet.
c. Significavit-de poe. & remis.
quod i hoc dixit fing.
Feli in c. Dilecti.
de except. col. antepe.
& per .
l. Si adulterium cum incestu § imperatores .
ff. ad.
l. Iuliam de adulte.
quem in hoc aiebat.
fin. Iason.
i. l. Ut vim.
ff. de iusti & iur. co. 2 aptissimus tum ad propositum tex.
in. d. c. Consideret, verb. tentatione).
Antes (segun la Commun, que nos seguimos alibi (c :
f. in princ. d. c. Consideret.
numero. 5. ) la deve callar, por no se dever escusar el penitente enla confession.
Agora empero mejor nos parece lo contrario, porque no ay ley ni razon, que efficazemente prueve aquello (d :
Ergo nec asserendum.
c. 2. de trans.
praela .
.c. Legat.
24. q. 2), y porque, aunque no la calle, bastantemente se acusa, echando se la culpa que tiene, fin quitar, ni poner mas.
Y aun es obligado a confessar las, según.
S. Bona.
(e:
in. 4. d. 16. )
y la Comun, que ali (f:
in d. princ. ) seguimos, quando tanto alivia, que de mortal lo haze que no sea pecado, o no mas de venial, como la circunstancia de la grave enfermedad alivia al comer de la carne en quaresma.
Y quando se las pregunta el confessor, o temiesse, que por se las callar tomaría occasion de algún mal (g:
Arc.
c. Nihil de praescript.
).
<p>
13 ¶
El VIII † [7] que aun que es loable cosa confessar las circunstancias, que agravan el pecado, haziendolo de pequeño grande, o de grande mayor, pero la opinion mas commun, y provable es, que no es necessario, quando aquel argumento no es cause, que lo venial se haga mortal, o de otra especie, o por otro respecto, como copiosamente provamos alibi (h :
f. in. d. prin. nu. 12. part. 4 pag. 36 * & satis declaratur ex nunc pro conci. Trident.
sess. 4 sub Iuli.
3. cap. 5 & can. 7 à contrario sensu), apartandonos de Marsilio (i :
in. li. 4. q. 12. art. I. corol. 4) (en quanto limitava esta commun, que no oviesse lugar en la circunstancia, que muy clara [p. 34, 26 pdf] y norablemente augmenta el pecado) por las muchas, y solidas consideraciones, que alli escrivimos.
Parecenos empero, que se davan limitar enla que augmenta el pecado, y haze que por ello sea reservado almenos por constitucion synodal, que a las vezes reserva algunos hurtos, o daños de ciertta quantidad para cima, o añade, que la absolucion, o restitucion se haga en cierta manera.
<p>
14 Y † enla que [8] haze, que tenga annexa descomunion, o que la descomunion annexa sea papal, como la descomunion dela herida ligera del clerigo, es obispal (a :
ca. Pervenit de setentia exco.
ubi text. singu. ), y de la grande, papal (b :
c. Si quis suadente.
17 q. 4).
<p>
15 Y en la que pregunta el confessor, y no se puede callar, sin peligro de algun inconveniente espiritual, como lo dixo bien Silves (c :
f. verb. Contessio.
I. § 9) aunque Ioan de Friburgo (el autor dela Summa confessorum) no lo dize donde el lo allegad (f. li. 3. ti.
33 q. 11), niaun donde desto tracta (e :
f. lib. 3 ti 34 quaest 81).
<p>
16 ¶
El IX † que la circunstancia del dia dela fiesta, no se ha de confessar [9] necessariamente :
Porque no haze mal, lo que sin ella no lo fuera tal ni de otra especie, ni por otro respecto, sino fuere obra servil, vedada en fiestas, qual no es pecado, Segun S. Tho.
(f :
in-3 sent. d. 37 art. 5. q. 2).
Esta ilagion alibi (g :
f. in. d. c. Consideret.
a. n. 17 usque ad 40) por otros fundamentos confirmamos, respondiendo a otros tantos contrarios, seguiendo en ello al cardenal Caieta (h :
2. Sec. q. 7. & .
2. Sec. q. 122 art. 4. i. Quodl 10 & in summa verb dies festos) en muchas partes, y al resoluto Sylvestro en otras (i :
f. verb. Cincunstantia.
q. 3. & ver. Dies dominica.
q. si.
& .
in aurea rosa.
casu.
63 ubi testatur doctissimos quosque ordinis dominicani convenisse & hanc opinione suscepisse), y a Iacobo Almayno (k :
in 4 dist 17 col. 24).
Aunque la Comun opinion en dos casos se puede guardar como alli lo diximos (l:
ubi supra n. 40), conviene a saber quando el pecado se haze a fin de hazer obras manual verdada en aquel dia, o quando se peca mortalmente, con intencion, y proposito de quebrantar la fiesta.
<p>
17 ¶
El X que la circunstancia del dia de ayuno, o de oracion, no se ha de confessar necessariamente, fino quando se peca con proposito delo quebrantar, por ello por que no haze alguna delas dichas tres cosas, segun lo provamos alibi (m :
in d. c. Consideret nu. 32 ver. Ad primum)
<p>
18 ¶
El XI que la circunstancia del lugar sagrado, puesto que accidentalmente agrave todo pecado, per no se ha de confessar necessariamente, sino quando la obra del pecado es directamente contraria a su sanctidad, o immunidad, qual es el derramiento de humana sangre, o simiente, o faca forçosa de los, que a ella se acogen.
Porque en estos pecado de suyo mortal por un respecto, se haze mortal por otro (n :
arg. c. Ecclesiis de concec. d. I cap. proposuit de consecra. ecclesi. c. i eo tit lib. 6), o lo que no era peccado, o no mas de venial de suyo, por ella se haze mortal, como la copula entre marido y muger sin causa justa en el avida, que en los otros lugares no lo feria.
<p>
19 ¶
El xii† que deste precedente se sigue, que los que en la yglesia co [10] meten pecado de sobervia, perjjuro, o gula & c. no han de confessar de necessidad la circunstancia del lugar sagrado, ni los que estando en sagrado dessan matar, herir o fornicar, con tanto, que no lo sesseen cometer, ni poner por obra enel Ca. si esto dessean, aun [p. 35, 26 pdf] que estuviiessen fuera de sagrado, serian obligados confessar la circunstancia del sacrilegio, que enello cometen como lo diximos alibia.
<p>
20 ¶
El XIII †[11] que aunque la circunstancia de la propria persona, alguna vezes acrescienta el pecado (caeteris paribus) assi como el que tiene dignidad mas peca, que aquello que no la tiene (b :
cap. Homo 40. d. ), y el perlado mas que le subdito (c :
Praecipue.
II. quaest. 3) y el sabio mas que el ignorante (d :
sicut dignum de homic), y mas el que ama la ignorancia (e :
c. pen.
37. d) para pecar mas libremente, que pecaria sabiendo, y mas el bueno, que el malo, y el mejor que el menos bueno.
Y aunque por est sea provechoso confessa resta circunstancia, per no es necesasrio comunmente :
Porque comunmente ni haze de venial mortal, ni de mortal de una especie, mortal de outra, ni de mortal por un respecto, mortal por otro.
Mas quando esto se hiziesse, lo qual feria, quando se pecasse contra voto, o estado votado, como peca el religioso en fornicar entonces avia se de confessar porque haze una de las dichas tres cosas, lo que no haze empero quando el religioso blasphemasse, o hizesse otro pecado, que no fuesse contra sus votos, o regla professada, como despues de Caietano (f :
I. Sec. q. 17. art. I) lo diximos alibi (g :
f. in d. princ. num. 50).
Porque la circunstancia de religion, comunmente no haze mortal, lo que de suyo no es tal, ni de otra especie, lo quesuyo es de otra.
<p>
21 ¶
El XIIII † [12] que la confession dela circunstancia de precar contra la consciencia, entonces soamente es necessaria, quando la obra que hizo, por ninguna ley era pecado, sino por ser hecha contra su consciencia erronea.
Porque entonces solamente haze una delas dichas tres cosas, y no otras vezes, como nuevemente lo declaramos alli (h :
f. ubi supra num 58 & 65).
<p>
22 ¶
El XV† [13] que el numero delos pecados no es circunstancia, mas addicion de pecado a pecado, porque la frequentacion es circunstancia, que constituye nuevo pecado.
Acerca delo qual alibi (i :
f. in c. Consideret.
nu. 41) diximos primeramente, que no basta dezir, peque muchas vezes en este pecado, porque esta diction (muchas vezes) tanto se verifica en diez, y aun en dos, como en ciento (k :
glo. I. c. Monasteria.
de vit. & honesta.
cler. Gregorios I pri. Clemen.
Saepe de verb. sign), aunque el Arcidiano (l. c. Imitare 6 q. I & in princi. d. c. Consideret), tuuo quasi, a quien no quiso reprovar Ange.
(m :
verb. Confessio.
I. § 23) empero reprovou lo, y con razon un Cardenal (n :
Alexandrinus in di.
c. Imitare).
<p>
23 Lo II† [14] que alli diximos es, que el pecador deve exprimir el numero cierto, si lo sabe, dizendo, esto hize tantas vezes, y si no sabe el numero cierto, ha de echar cuenta, quantas vezes el dia, o semana, o al mes (poco mas, o menos) peco, y dezir el numero cierto mas verisimil.
Ca pecaria mortalmente, el que por verguença, o hypocrisia callasse algo del numero delas vezes, que se acuerda, y aun si por su lata culpa dexa de acordarse, por no aver pensado enello nada, podiendo lo hazer, y aun la confession no le valdria nada.
<p>
24 Lo III† [15] que alli dizimos es, que bastaria sin algun numero declarar bastantemente su estado, como si la muger publica, que por diez [p. 36, 27 pdf] años ha estado aparejada para fornicar, assi con clerigos, religiosos, y virgines, como con legos, sueltos, y casados, y despues de convertida se confessasse, y dixesse, que tanto tiempo estuvo dela dicha manera, aparejada para tan torpe cosa, como despues de un Cardenal (a :
Caiet.
in. q. 3 de confessio) concluimos alibi (b :
in d. c. Consideret, ibi quantum perseveraverit & defleat, quod perseveranter pecavit) ponderando ay el testo para esto singular, y añadiendo, que aquien dexo de rezar un año, bastava dezir, Dexe de razar un año.
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25 Lo IIII.
[16] † que se augmenta el numero de los pecados, todas las vezes que el pecado, o la voluntad de pecar enterrompida se itera, segun Ioan And (c :
in regul. Delictum col. penu. de reg. iuris lib. 6 i mercurial).
Lo qual llanamente procede en los pecados interiores, que dentro del alma se consuman, qual es el odio, qual la heregia.
No empero en os que se consuman de fuera por obra exterior :
Ca ellos no se dizen iterarse, hasta que no seacabe la obra exterior, o no se interrompa, como acontesce, quando alguno va a matar otro, y caminnado todo el dia, orapiensa enello, ora en al.
Ca este no peca en ello mas de un pecado aunque muy mas grave, segun un Cardenal (d :
Caiet.
in libello 17 respondo 15 resp e in d. princi. nu. 48), que alli (e :
ind. princi. nu. 48) seguimos, y ponderamos un testo para ello muy apto.
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26 De lo qual inferimos, que no se itera, ni multiplica el pecado, aun que durante la exteriod muchas vezes la voluntad interior se interrompa, y renueve, ni aun por el contrario, si durando la mesma voluntad, la obra exterior se multiplique antes, que el delicto se acabe, como mas largamente lo provamos alli (g :
in d. princi. nu. 48), Donde inferimos tambien, ser solo un pecado, todos los actos interiores y exteriores que solamente son camino para un solo pecado, aun que sean enterrompidos, quales son los passos, y el andar, aparejar de cavallo, lança y otras armas, con los desseos enterrompidos, por diversas vezes, hablando, comiendo, y dormiendo, y otras tantas renovados del qual va a matar a otro, de aquí a diez leguas.
Ca aun que considerandos en si, son muchas, y diversas cosas, pero considerandos como amino, y partes del pecado, que contos ellos se ha de acabar, no hazen mas de uno.
Como también las piedras, colunas, vigas y otros materiales de una casas, muchas cosas son, cada una dellas por si, pero todas ellas consideradas como partes de la casa, no hazen mas de una (h:
Eum qui .
ff. de usucapio).
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27 Desto † [17] inferemos la razón porque, quien ha tenido parte con una, no es obligado a confessar las platicas, besos, y otros actos, preámbulos y immediatos della:
y el que la ha tenido dos vezes (aunque immediatas) es obligado a confessar, que la ovo dos vezes:
ca la razón es, que la una de las dos copulas no es camino, ni preámbulo, que se ordena a la otra, y las platicas, besos y abraço, si, ala que preceden.
Todo lo que es muy quotidiano.
No diximos empero ociosamente, que son camino, porque si ovo interrompimiento por [p. 37, 27 pdf] proponer de no acabar el pecado, o por arrepentirse, o por otro respecto, y después otra vez lo quisiesse acabar, dos pecados distinctos serian.
Aun que el dicho Cardenal no aviso esto, que es muy quotidiano.
Tampoco se dixo sin causa (que solamente son camino para un solo pecado) porque si ellos de suyo son pecados, o se ordenan para ortos pecados, tantos serán ellos, quandos de suyo se son, o quantos los fines malos para que se ordenan:
como quien va a matar a un hombre, y de camino hurta, roba, perjura, reniega, o ordena su comer, y beber, su andar, y hablar, no solamente para acabar el homicidio concebido, pero aun para adulterar, infamar, y hazer sacrilegios, y aun añadimos, que como este pecado por mucho tiempo continuado es muy mayor, que si fuera momentáneo, assi quien lo cometiere, y quisiere seguir nostro consejo, se dolerá, mas del, y confessara el tiempo, que poco mas, o menos en ello se ocupo.
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28 [18] Desto inferimos† la respuesta de la question que el muy reverendo señor, y padre fray Antonio de Zurara, a quien yo mucho devo y qioero por sus muy grandes virtudes, saber, prudencia, y otros muchos respectos, nos pregunto, del que mucho tiempo anda tras una mujer, con illigitos amores, si alcançar effecto, quantos pecados peca?
Ca dezimos, que peca (almenos) tantos quantas vezes interrompe, y renueva aquella mala voluntad, que concibe sin meter, o querer meter por entonces obra exterior alguna para ello, y tantas vezes quantas interrompe aquella mala voluntad, y mala obra exterior, que para ello por entonces pone.
De manera que si anduvo un dia, o una noche o parte dellos dándole músicas, o esperando oportunidad de hablarle, o servirle para este, mal din mientras que esta voluntad y obra exterior no se interrompieron, no abra mas de un pecado, aunque tanto mas grave quanto mas diuturno.
Pero si acabada aquella obra exterior, que por entonces quiso hazer, entiende eon otros negocios que no son camino, o preámbulos para ello, y rotna otra vez ala mesma mala voluntad sola, o a la de hazer otra obra exterior semejante, o desemejante dela otra para alcançar su mal fin, hara otro pecado y tiendra tantos que confessar quantos interrompimientos, y renovaciones tales hizo, allende las malas voluntades absolutas, que tuvo sin meter obra exterior, y confessando el numero verisímil dellos, satisfará al piadosissimo señor, cuya misericordia y paciencia es milagrosa en sufruir nos estas muy atrevidas, y desuergonçadas continuaciones de sus ofensas gravissimas podiendo las con un solo ceño assi asperrimantamente casticar, como los castagara si nos castigaremos a nos mesmos antes*.
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29 ¶
El XVI que en una palabra puede el penitente confessar mil pecados mortales como diziendo mil vezes blaspheme, mil vezes perjure, mil vezes fornique, mil vezes perpuse de matar, mil vezes hize contra mi voto, o juramento, diez vezes aconseje que alguno perseverasse en pecado mortal, talc osa hize tantas vezes a fin de fornicar & c. Porque a esta confession no le galta nada, por dezir los todos, con tan pocas palabras pues son tan claras como lo provamos alibi (a :
In princ. di Consideret.
numero 110) despues de un cardenal (b :
Caiet.
tom. 2. de contri. q. 2).
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30 ¶
El XVII † [19] que la circunstancia del escandalo, en dos casos se ha de confessar necessariamente, segun todos, como alibi (c. In c. I § Animadvertere n. 5 de poen. d. 5) lo diximos.
Porque enellos haze alguna de las tres cosas suso dichas.
El primero quando el escandalo es formal, esto es quando alguna cosa se dixo, o hizo, con animo de provocar a otro a pecado mortal, y no solamente ha de confessar lo que dizo, o hizo con la dicha intencion, mas tambien ha de dezir el genero de pecado, al qual entendia provocar (d :
per dicta supra in c. praecedenti).
El segundo quando con obra buena, o indifferente de su casta, y mala en la especie o muestra, da occasion de pecar mortalmente.
En otro tercero, son diversos los doctores, conviene saber, quando uno peca mortalmente en presencia de otros, sin intencion de los atraher apecar mortalmente.
Ca Adriano (e :
in 4. de consacr. confess. q. 4. co. 4), Mayor (f :
In. 4. d. 38. quaest. 3), & Sylvestro (g :
verb. Scandalum quaest. 3) sienten que si :
Pero S. Thoh (2. Sec. q. 43. artic. 3) siente que no, en quanto dize, que puesto que mar gravemente peca el que peca en publico, que el que en secreto :
pero esto, no lo passa en pecado de escandalo especial.
Lo mesmo tiene Caiet (i. In summa verb. Scandaum).
A nosotros parece nos lo que alli (k :
f. § animadvertere.
nume. 9) nos parecio, es a saber que la opinion de los primeros, proceda, quando el tal pecado se comete port al persona, o en presencia de tales, que probable, y verisimilmente tomaran nueva occasion de pecar :
y la de S. Tho quando no se haze port al persona ni delante tales :
como alli lo extendimos mas.
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31 ¶
El XVIII [20] es de notar que el que confessando se, olvido la circunstancia necessaria, no es obligado a confessar otra vez el pecado ya confessado, mas basta que confiesse la circunstancia sola.
Exemplo, juro uno de no poner manos violentas en clerigo, de no hurtar, no fornicar, no blasphemar, y despues hirio, hurto, fornico, y blasfpemo, y confesso que avia hecho tales cosas, mas oluidose, que avia jurado de no hazerlas :
no es necesasrio a este conessar los pecados otra vez, para confessar la circunstancia del juramento, mas basta que diga, que dos, tres, quatro, o tantas vezes quebranto juramentos licitos, y sanctos :
o diga que hizo unas obras en si, o por circunstancias malas, contra lo que avia jurado como alibi (l :
In d. c. Consideret.
nume. 104) lo provamos mas largamente
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Sentence-split of ed. 3:
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1573 LAT
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[p. 65 v, 143 pdf] Caput VI de peccati circunstantiis
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SUMMARIUM
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1 Circunstantia quid nu. 1 & septem eius species, nu. Circunstantia mutans speciem necessario confitenda, nu. 3 & 19\Circunstantia homicidii & fornicationis ratione loci sacri, confitenda est, & illa etiam quae prohibita est propter diversam legem, & c. nu. 5\Circunstantia mendacii iocosi, & illa, quae extenuat peccatum, quando confitenda, nu. 6. 7 & 8\Cicrunstantia diei festi, ieiunii, orationis aut loci sacri, regulariter non necessario cnfitenda.
nu. 9 & 10\Circunstantia personae & religionis quando confitenda.
nu. 11\Circunstantia conscientiae contrariae quando confitenda.
nu. 12\Circunstantia numeri non est proprie circunstantia nu. 13, 14 & 15\PEccati numerus quando dicatur augeri per iterationem, vel continuationem, vel propositi mutationem, nu. 16.
17 & 18\Poenitens potest vel unico solo verbo mille peccata confiteri.
nu. 19\Circunstantiam per oblivionem in una confesione omissam potest quis in alia sine confessione nova peccati confiteri.
nu. 20
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2 [1] Pro fundamento materia praesentis, in primis asserimus circunstantiam peccati iuxta mente iuris c. Consideret, de Poenit, dist. 5. l. Aut facta ff. de Pen.
c. sicut dignum, de homicid. Panor.
& aliorum interpretum, ibidem Tho.
I. sec. q. 7. & in 4 dist. 16 & omnium aliorum ibidem, & Anton.
3. par. tit. 17 c. 17 § 4. Gerson.
2. par. fol.
170. quos retulimus in principio dicti c. Consideret, & alibi, esse quoddam [p. 66 r, 144 pdf] accidens rei, quae peccatum est, Diximus, Accidens, quoniam nulla operis circunstantia est substantia eiusdem.
Diximus etiam (rei quae peccatum est) non autem diximus peccati, quoniam saepe sit, quod opus secundum se non est peccatum, sit tamen tale, ob adiunctam circunstantiam.
Cum enim tunc ipsamet circunstantia sit illud, in quo peccatum consistit, non est accidens peccati, sed illius rei, quae peccatum est, sicut nos, in d. c. Consderet, nu. 3 elucidavimus :
sequentes Alex.
Halensem, in 4. par. q. 77. ar. 2. col. 2.
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3[2] Secundo, Quod circunstantia in septem species dividitue, quae continentur in illo versiculo.
Quis, quid, ubi, quibus auxiliis, cur, quomodo, quando, relato à S. Tho.
in d. q. 7 ar. 3. qui magis nobis placet, quam illud Palud.
in 4. dist. 16. q. 3. ar. 1 uti nos diximus in princip. dicti c. Consideret, nu. 4. Quoniam in illo Palud.
ponitur verbum, Quoties, quod numerum denotat, loco, Quibus auxiliis, & numeros non est circunstantia, sed potius peccati multiplicatio, ut ibidem tradidimus.
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4[3] Tertio, Quod harum circunstantiarum, omnes illae & solae in confessione necessario exponi debent, quae efficiunt opera quorum sunt circunstantiae peccata mortalia, vel quod illa, quae sunt mortalia unius speciei, fiant etiam, ut sint alterius, vel quod est mortale, ob unam causam sit etiam propter aliam, sive mutent opera ipsa, ab una in alteram speciem, sive secus :
iuxta communem opinionem, quam copiose ibidem nu. 5 pertractavimus.
Et solae illae & omnes sunt huius generis, quae secundum Tho.
in dicta dist. 16 q. 6 ar. 2 q. 3. ultra malitiam eiusdem operis habent specialem repugnantiam cum ratione.
Secundum Scotum vero illae sunt in confessione dicendae, quae diversis specialibusque praeceptis prohibentur.
Diximos, (specialibus) Quoniam non sufficit esse talia, quod unum in altero includatur, qualia sunt lex prohibens omne malum, & prohibens homicidium, quod etiam in dicto principio nu. 74. probavimus, & corollariis sequentibus speciatim explicabitur.
Ante quorum explicationem, admonemus, quod postquam haec fuerunt hispane excusa, Concilium Tridentinum, sess. 4, cap. 5. can. 7 diffinuit illum esse hereticum qui dixerit, nos non teneri ad confitendam circunstantiam quae mutat speciem peccati.
Quod quidem est intelligendum, de circunstantia, quae speciem peccati venialis mutat in mortale, vel speciem uniusmortalis in aliud mortale :
non autem de illa, quae mutat speciem unius venialis in aliud veniale, quod non est necessario confitendum, glo. c. Omnis, de Poenit. & remiss. recepta ibi, & in 4 dist. 17 & quamvis concilium non loquatur expresse, nisi de illa circnustantia quae [66 v, 145 pdf] mutat speciem peccati, intelligendum tamen est etiam de illa quae opus alioquin ex se bonum, vel saltem non malum, facit mortiferum :
imo etiam de illa, quae facit ut opus, quod ob unum respectum est mortiferum, sit tale ob alterum, quamvis species operis, quantum ad suam essentiam minime mutetur.
Quoniam circunstantia, quae facit de bono malum, vel de veniali mortale, vel de mortali, uno respectu, ut sit tale, altero dici potest mutare speciem per praedicta in praelud. 9. nu. 6 uti in quarta illatione dicetur.
Ratio enim, quae ad hoc diffiniendum concilium movit, est, Quoniam confessarius est iudex, qui in causa poenitentis non posset aequam ferre sententiam absque manifestatione circunstantiae, quae mutat speciem peccati, quae quidem ratio militat etiam in tribus praedictis circunstantiis.
Quare idem iuris debet esse de ominibus l. Illud, ff. ad l. Aquil.
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5 Si ergo primum corollarium circunstantias illas, scilicet esse commissum peccatum in secunda vel tertia feria, aut in prato, vel vinea, manu dextra, vel sinistra, non esse confitendas, quoniam per hos nullum praedictorum trium sit, siquidem non sit mortale, quod sine illis non esset tale, neque etiam sit lethale alterius speciei, neque alio respectu.
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6 [4] Secundo infertur, quod peccans ob fiduciam, quod postea per confessionem veniam obtinebit, non tenetur de necessitate id confiteri, quia non est circunstantia adeo peccatum aggravans, imo potius minuit, sicuti Caiet.
2. sec. q. 21 ar. 2. quicquid Bonavent.
in Apolog.
insinuavit.
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7 Tertio, quod is qui furatus est aliquid sacrum, vel ex loco sacro non satisfacit dicendo se id furtum fecisse, sed oportet exprimere, esse rem sacram, vel de loco sacro surreptam.
Nam haec circunstantia efficit, ut quod est mortale unius speciei, aut uno respectu, fiat etiam alterius, vel atero respectu, eo quod specialiter prohibetur lege particualari alia distincta ab illa, quae futurum prohibet, quae quidem praecipit, ne quid sacrum, aut de loco sacro furripiatur.
c. Quisquis 17. q. 4.
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8[5] Idipsum est dicendum de homicidio & fornicatione in loco sacro perpetratis.
Nam per hanc circunstantiam fiunt mortalia alterius speciei, vel alio respectu, eo quod lege humana speciali prohibentur c. Proposuisti, de consec. eccles. vel altar.
& c. Ecclesiis de consec. dist. 1.
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9 Quarto, infertur eum qui cum coniugata, vel religiosa, vel cognata [p. 67 r, 146 pdf] rem habiot non satisfacere confitendo se cum foemina contubuisse :
quoniam debet exprimere, quod erat coniugata, religiosa, vel consanguinea.
Nam in primo casu, est corporale adulterium, in secundo vero sacrilegium vel spirituale adulteruim, in tertio autem incaestus; & per consequens quod erat mortale unius generis, efficitur alterius.
Et si quis deliberavit furari, ut possit rem habere cum una religiosa, & altera coniugata, tenebitur confiteri, furtum, sacrilegium, & adulterium.
Nam & si tria haec sunt unus interiur actus voluntatis, ille tame ex triplici diversaque causa est crimen lethale.
Si quidem trifariam rationi repugnat, & tribus etiam distinctis, & specialibus legibus prohibetur.
Ex quibus facile colligas responsum ad quaestionem nuper nobis propositam, scilicet, An qui coniugatus rem habuit cum aliena coniugata, teneatur declarare non solum se esse coniugatum, sed etiam illam cum quarem habuit?
resolvenda est enim affirmative; quia est circunstantia, quae per se sola mutat speciem peccati, & ita est confitenda per praedicta.
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10 Quinto, quod quaecunque circunstantia finis prohibita per aliam legem specialem & diversam ab illa, qua principalis actus prohibetur, debet in confessione etiam explicari circunstantia furtatis ad fornicandum, occidendum ver percutiendum alterum.
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11 Sexto, qui mentitur ut aliis praebeat voluptatem sine alterius detrimento, quod est mendacium iocosum & veniale tantum, hac in entione, ut etiam si intelligeret esse mortale, nihilominus mentiretur tenetur illam circunstantiam confiteri, quam per illam efficitur mortale, sine qua non esset tale.
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12 Septimo quod tenetur illas circunstantias confiteri, quae peccatum extenuant.
Unde qui peccavit, cum muliere quadam ab eadem provocatus, non tenetur confiteri se esse rprovocatum ab illa.
Si quidem id peccatum extenuat, per c. Significavit, de Poenit. & remiss. quod in hoc dixit singulare Fely in c. Dilecti, de except. col. antepen. & per l. Si adulterium cum incestu.
§ Imperatores ff. ad l. Iuliam de adult. quem ad hoc aiebat singularem lafo.
in l. Ut vim ff. de iust. & iur. col. 2. aptissimus tamen ad hoc propositum textus in dicto c. Consideret, verb. Tentatione; Imo opinio communis quam sequebamur in princip. dicti. c. Consideret, nu. 5. videlicet, quod Poenitens talem illam circunstantiam subticere debet, quia in confessione se ipsum excusare non debet :
nunc desplicet.
Tum quia nulla lege aut ratione fulcitur, qua id possit efficaciter comprobari.
Tum quia [67 v, 147 pdf] ut licet illam exprimat, se ipsum sufficienter accusat, imputando sibi culpam quam habet, nihil illi detrahens, neque adijciens.
Tum quia secundum Bonaventuram, in 4. dist. 16 & communem, quam ubi subra sequuti fuimus, tenetur manifestare illas circunstantias extenuantes, quae ita extenuant, ut efficiant non esse peccatum, vel ad summum veniale tantum, quod alias fuerat mortale; qualis est circunstantia gravis morbi, quae leviorem facit esum carnium in quadragesima.
Item tenetur tales circunstantias exponere, quando eas confessarius poenitentem interrogat, vel quando ex earum occultatione occasionem alicuius mali idem confessarius apprehenderet.
arg. c. Nihil, de Praescript.
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13[7] Octavo, quod quamvis sit laudabile confiteri circunstantias, quae ita peccatum adaugent, ut ex parvo magnum, vel ex magno maius efficiant, opinio tamen communior & probabilior habet, hoc non esse necessarium, quando augmentum illud non est in causa, ut veniale mortale fiat, vel alterius speciei mortalis, vel alio respectu; quod nos ubi supra copiose confirmavimus, & satis declaratum est nunc, per Concil.
Trid.
sess. 4. & .
5 & can. 7 a contrario sensu, licet Marsilius in lib. 4 q. 12 ar. 1 corol. 4. communem istam sententiam restringat, ne site i locus in circunstantia, quae clare & manifeste peccatum adauget, a quo ibi discessimus ob multas variasque considerationes.
Et quamvis post haec Dominicus Scotus asserverit idem quod Marsilius contra communem non tamen debemus ab ea discedere; Tum quia confessarii tam magnam inveniunt difficultatem in perquirendis omnibus circunstantiis mutantibus speciem etiam sine perquisitione non mutantium sed notabiliter aggravantium, ut putent quasi impossibile perquiere has, & illas :
& Deus non obligat ad impossibile, neque ad nimis difficile, iuxta mentem Tho.
in 4. dist. 15.
Tum quia multi poenitentes remanent cum magnis scrupulis, an confessi fuerint bene aut male, videntes pauca peccata esse unius speciei, quae non sint maiora, vel minora notabiliter, quam alia eiusdem, ratione personae, loci, morae, modi, praeludiorum, aut consequentium, & ita fiunt importunissimi confessariis, redeuntes ad se reconciliandum, & dicentes confessi fuimus, peieravimus, percusissimus, fornicati fuimus, sed non diximus tempus, quod in eo consumpsimus, neque quod paulum ante, aut post diximus, aut fecimus hoc, vel illud, quando augebat peccatum & vix est ulla via alia, sedandi et tranquillandi eos, que docendo illas circunstantias non esse necessario confitendas, quia non mutat speciem saltem in genere [c. 68 r, 148 pdf] in genere moris; Item quia peccator non tenetur ut asserit communis, & idem Sotus in 4. dist. 18 q. 2. ar. 4 confiteri mala verba, signa & genstus, quae antecedunt homicidium, aut percussionem, sufficit enim dicere, interfeci, percussi :
neque oscula, & alia multa turpia, quae precedunt fornicationem :
sufficit enim dicere fornicatus sum :
neque cogitationes, & voluntates apparatuum, ad furandum, vel committendum alia delicta, imo satisfacit ultimum actum confitendo, ut dixit Scotus post alios in dicto art. 2. dicendo :
percussi, interfeci, decies, fornicatus, furatus fui toties, &c. Tum quia S. Concilium Trident.
in sess. 14 cap. 5 & can. 7 cui interfuerunt viri doctissimi, & sanctissimi, qui de his opinionibus in scholis disseruerunt, declaravit circunstantias, quae mutant speciel esse confitendas :
significans a contrario sensu, alias non esse confitendas.
arg. l. i. ff. eius cui, & c. Cum apostolica de his, quae sunt a prael.
Tum denique quod interest plurimum ad salutem animarum, ut amenus & non horreamus confessionem; in quod iuvabit allevatio eius, ab omnibus illis oneribus, & difficultatibus a quibus potest levari, iuxta eius institutionem divinam & declarationem Sanctae matris Ecclesiae :
iugum enim Domini suave est, & onus leve.
Math.
11. Addo praedictis, quod quamvis haec nostra, quae communis est opinio, videatur facere pro alia conclusione praedicti Soti in dicta dist. 18. q. 2. ar. 4. de qua nuper interrogati fuimus, non tamen videtur nobis vera; illa enim conclusio habet, non esse necesse confiteri virginitas circunstantiam, idest, quod is qui confitetur est virgo, si voluntas fornicandi non pervenit ad actum, quamvis secus sit quando pervenit; Non inquam videtur vera, Tum quia peccata voluntatis, oris, & operis sunt eiusdem specieo & non differunt, nisi quod alia sunt magin perfecta quam alia, ut dicemus in cap. 16 nu 9 post.
S. Tho.
I. sec. q. 52. ar. 7 & consequenter stuprum mentale, quod est voluntas habendi copula cum virgine, aut cum sit virgo, erit eiusdem speciei, cuius stuprum reale :
quod est ipsa copula :
& si quis eam habuit, debet confiteri illam circunstantiam, ut ipsemet ait.
Etiam debet confiteri qui eam voluit habere, licet non habuerit :
Cum alia species luxuriae sit velle fornicari cum vergine, vel cum sit virgo, & alia velle fornicari cum corrupta, vel cum sit corruptus, vel corrupta, Tum quia Concilium Trid.
declaravit in sess. 14 cap. 5 can. 7 quod circunstantia, quae mutat speciem, confitenda est necessario, qualis est haec de qua loquimus, ut praedictum est; Tum quia non facit pro eo praedicta opinio communis, quia loquitur de circunstantia non mutante speciem peccati [p. 68 v, 149 pdf], conclusio vero eius, de circunstantia illam mutante.
Videtur tamen nobis haec opinio communis restringenda.
Prmo ne procedant in circunstantia, quae sic auget peccatum, ut ratione ipsius fiat reservatum saltem ex vi constitutionum synodalium, quae solent aliquando furta aliqua, & damna certae cuiusdam quantitatis Episcopo reservare vel addere, quod absolutio sive restitutio fiat certo quodam modo.
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14[8] Secundo posset etiam restringi ne procedat in ea circunstantia, quae habet annexam excommunicationem, vel efficit, ut ea sit Papalis quemadmodum levis percussio clerici est episcopalis c. Pervenit, de sent. excom. ubi text. singularis :
gravis vero, est Papalis c. Si quis suadente 17. q. 4.
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15 Tertio, limitatur in ea circunstantia, quam confessarius interrogat, & non potest fieri absque periculo alicuus spiritualis incommodi, ut recte asservit Sylvest.
in Summa.
verb. Confessio.
1. § 9. .
Quamvis Iohannes de Fributgo, qui fuit author Sumae confessorum id non dicit in loco citato ab eo lib. 3. tit. 33. q. 11 neque etiam ubi de haec materia tractat, lib. 3. tit. 34. q. 81.
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16[9] Nono afferimus, quod circunstantia diei festi non est necessario confitenda, quoniam non facit esse lethale quod sine illa non est tale, neque alterius speciei talis, neque alio respectu nisi esset opus servile in festis prohibitum, quale non est peccatum iuxta S. Tho, in 3. sent dist. 37 ar. 5. q. 2. Hanc assertionem confirmavimus in dicto c. Consideret a nu. 17 usque ad 40 multis fundamentis respondendo totidem aliis oppositis, sequuti in eo Cardinalem Caietanum 1 sec. q. 7 & 2. sec. q. 122 ar. 4 & in quolib. 10 & in Summa verb Dies festos resolutumque Sylvestrum verb Circunstantia q. 3 & verb. Dies dominica, q. fin. & in Aurea rosa casu 63 ubi testatur doctissimos quosque ordinis Dominicani convenisse & hanc opinionem suscepisse & Iacobum Almaynu in 4 dist. 17 col. 24.
Quamvis communis opinio posset in duobus casibus observari, sicuti diximus ibidem n. 40 nempe, quando eo sine peccatum committitur, ut in eo fiat aliquod opus manuale prohibitum in illo die, & quando intentione & proposito violandi festum, lethale crimen admittirur.
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17 Decimo.
Quod circunstantia diei ieiunio vel orationi consecrati, licet videatur aliquantulum augere peccatum, non est de necessitate confitenda, nisi peccatum perpetretur cum proposito violandi per illud huiusmodi diem; Quoniam non efficit mortale, quod alias non [p. 69 r, 150 pdf] esset tale, nec mutat in speciem mortalis, nec facit ut novo respectu sit tale quorum aliquod requiritur ad hoc un circunstantiae fonfessio sit necessaria, ut supra dictum est nu. 3. & probabimus in princip. dicti. c. Consideret, nu. 32 verb. Ad primum.
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18.
Undecimo, quod quamvis circunstantia loci sacri omne peccatum gravius reddat secundum accidens, tamen non est necessario confitenda, nisi quando ipsum opus peccati sanctitati vel immunitati eiusdem loci directe contrariaretur :
qualis est humanis sanguinis, vel feminis effusio, vel violenta abstractio, eorum qui ad loca sacra confugiunt.
Quoniam in his, quod era mortale propter unam causa sit etiam mortale propter alteram.
ar. c. Ecclesiis, de consec. dist. 1. c. Proposuisti, de consec. eccles. c. 1. eod. tit. lib. 6. vel quod peccatum non erat, aut solum veniale ex genere, ratione talis circunstantiae sit mortale, ut est actus coniugalis inter virum & uxorem ibidem sine causa iusta exercitus, quiquidem in alijs locis peccatum non esset.
<p>
19[10] Duodecimo, quod qui in ecclesia committunt peccatum aliquod superbiae, periurij, aut gulae & c. non tenentur necessario confiteri circunstantiam loci sacri :
neque qui in eodem loco existens desiderant occidere, ferire, vel fornicari, extra illum, dum modo non percupiant id committere in eodem.
Nam qui tale desiderium conciperent, etiam si extra locum sanctum existerent, circunstantiam sacrilegij quod in eo admittunt, confiteri tenerentur, ut in principio dicti cap. Consideret num. 22 diximus.
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20 [11] Tertiodecimo, quod quamvis circunstantia propriae personae aliquando peccatum augeat; Quia caeteris paribus plus peccat dignitate aliqua praeditus quam privatus c. Homo 40 dist. & praelatus, plusque subditur cap. Praecipue 11. q. 3. & sapiens plus quam ignorans, cap. Sicut dignum; de homic.
& multo plus ille, qui affctat ignorantiam, ut liberius peccet quam peccare sciens, cap. penul. 37 dist. & bonus, plusquam malus, & melior, quam minus bonus, & licet propterea utile sit, huiusmodi circunstantiam confiteri, non tamen communiter necessarium est :
quoniam illa ut plurmum neque; ex veniali facit mortale, neque ex mortali unius speciei, mortale alterius, neque ex mortali uno respectu, mortale alio, propter alium finem.
At vero, quando hoc fieret puta cum agitur contra votum, vel contra statum voto firmatum, ut cum religiosus fornicatur, circunstantia personae confitenda est, quoniam tunc aliquod ex illis tribus praedictis efficit.
Quod quidem non ita sit, quando religiosus blasphaemat, vel quodius [p. 69 v] aliud crimen, quod non est contra sua vota vel regulam, quam est professus admittit, ut post Caietanum I. sec. q, 17 ar. 1 diximus in dicto principio c. Consideret, nu. 50.
Circunstantia enim religionis communiter non facit esse mortale, quod suapte natura, non erat tale, neque etiam facit esse alterius speciei, quod ex se erat alterius, Et ita patet responsio ad id quod nuper quaesitum fuit, ad religiosus fornicans teneatur confiteri se esse religiosum, nam per praedicta est palam, eum ad id teneri.
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21 [12] Decimoquarto, quod tunc demum & non alias est necessarium confiteri circumstantia quod peccaverit contra conscientiam, quando opus effectum ob nullam aliam lege, sed solum propter conscientiam erroneam tantum sit peccatum, tunc enim solum modo, unum ex tribus illis praedictis & non alias efficere manifestum est, sicut nos ubi supra nu. 58 & 65 nove declaravimus.
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22 [13] Decimoquinto, quod numerus peccatorum non est circunstantia, sed additio peccati ad peccatum :
Quoniam frequentatio non est circunstantia novuum peccatum constituens.
Circa quod quatuor diximus in dicto c. Consideret, nu. 41.
Primum, non esse satis dicere, peccavi saepe in hoc genere peccati; quoniam verbum illud, saepe, ita verificatur in numero denario, imo & in binario, sicut in centenario, iuxta glo. I. c. Monasteria, de vita, & honest. cleric. late Georg.
in principio Clement.
Saepe de verb. signif. quamvis Archidiacon.
in c. Imitare 6. q. I. & in princ. d. c. Consideret, parte affirmativa defentat, quem licet Angelus verb. Conessio I. § 23. noluierit reprobare, merito tamen, eum reprobavit Cardinalis Alexandrinus in dicto c. Imitare.
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23 [14] Secundum, Peccatorem teneri ad dicendum centum numerum peccatorum si eum noverit exprimere, dicendo hoc peccatum commisi toties.
Quod si certum numerum minime novit, debet secundum rationem ponere, quoties in die, vel hebdomada, aut mense, plus minusve illus peccatum admiserit, & exponere numerum verisimiliorem.
Peccaret enim mortaliter, qui prae pudore vel hypocrisi aliquid ex numero civis meminit subticeret.
Imo etiam si per culpam suam latam fiat quo minus recordetur, eo quod ea de re nihil antea secum praecogitarat, cum tamen id facere potuisset, & proinde confessio nihil valet.
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24 [15] Tertium, satis esse absque; aliquo numero, suum statum sufficienter manifestare, veluti si qua publica meretrix per decennium parata & exposita ad fornicandum, tam cum clericis, religiosis, & virginitate [p. 70] praeditis, quam laicis & coniugatis aut solutis & post conversionem confiteretur, exprimeretque, se toto illo temporis spatio in statu fuisse hoc, in quam, satis esset ut post Cardinalem Caiet.
in q. 3. de confess. conclusimus in dicto c. Consideret, ponderantes illa verba, quantum perseveraverit & defleat quod perseveret peccavit.
Per quae praedictam sententiam singulariter probavimus ut ibi diximus & addidimus, eum qui annum integrum omisit dicere horas canonicas, satisfacere dicendo, anno integro omisi divinum officium.
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25[16] Quartum, quod toties numerus peccatorum augetur, quoties peccatum ipsum vel voluntas peccandi, quae fuerat intercisa renovatur, secundum Io.
Andre.
in reg. Delictum, col. penul de reg. iur. lib. 6. in Mercurial.
Quod plane verum est in peccatis internis, quae solo animo consummantur, ut odium, haeresis, non autem idem est in illis, quae opere exterior consummatur.
Nam illa voluntas non dicitur iterari, donec opere exteriori perficiatur vel interrumpatur, ut evenire solet, quando quis vadit in longinquum ad homicidium perpetrandum, & in ipso itinere, quod uno die conficit, nunc de illo, nunc de aliis mediatur, hic enim non peccat in hoc amplius quam unum peccatum licet multo gravius iuxta Caiet.
in libello 17 respons. 15 responsi. quem in dicto principio .
n. 48 sequimur, ponderants textum ad hoc singularem in c. Cum pro causa, de sent. excom.
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26 Ex quo primo inferimus peccatorum non iterari, aut multiplicari etiamsi durante opere exteriori multoties voluntas interior interrumpatur & renovetur, neque etiam e contrario, si manente eadem voluntate opus multiplecetur exterius anteaquam delictum finiatur, uti copiosius in dicto principio, nu. 48. comprobavimus.
Secundo quod omnes actus interiores, & exteriores qui tantum modo sunt veluti quaedam via ad unisum peccatum perpetrandum, unicum tantum efficiunt peccatum, etiamsi ili actus fuerint interrupti, quales sunt passus itineris, praeparatio equi, lanceae, aliorumque armorum una cum desideriis, variis vicibus interruptis, verbo, esu, & somno renovatis, eius qui vadit ad occidendum alium reiginta vel quadraginta milliaribus distantem.
Nam licet illi actus in genere entis considerati, singulatim sint multae & variae res, tame considerati, tanquam via & partes ipsius peccati quibus totum peccatum est, consummandum, non amplius quam unum peccatum efficiunt, sicut lapides, columnae, ligna, reliquaqua materia, unius domus, multa sunt secundum se sumpta :
caeterum omnia simul considerata tanquam partes unius domus non amplius quam univam domum conficiunt, l. Eum qui, ff. de usu cap. & l. Qui universa ff. de acquir. possess.
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27[p. 70 v][17] Tertio, quid qui rem habuit cum aliqua, non tenetur confiteri colloquia, oscula & alios huiusmodi actus antecedens & immediatos ad coitum.
At vero qui bis coit, etiam si unus actus sit immediatus post alterum, tenetur dicere se bis coivisse.
Ratio diversitatis est, quia unus coitus istorum non est via neque praeambulum ordinatum ad alterum, colloquia vero, oscula, & amplexus sunt via ad copulam, quam praecedunt :
quae omnia sunt quotidiana.
Porro, non diximus (Qui sunt via, ) quoniam si acciderit interruptio, eo quod proposuit non consummare peccatum, vel quia mutavit sententiam poenitendo, vel propter alium finem, & postea velit illum consummare, tunc duo essent peccata distincta :
licet praedictus Cardinalis circa hoc nihil admoneat, quod tament est quotidianum.
Neque adiecimus sine causa (Qui tantummodo sunt via ad unicum peccatum perpetrandum) quoniam si actus illi sunt peccata secundum se, vel ordinantur ad alia peccata, tot peccata committuntur, quot sunt illi ex natura sua, vel quot sunt fines depravat ad quos diriguntur; Nam qui pergit ad homicirium perpetrandum, & in via furatur, rapit, peierat, blasphaemat vel suum esum, potum, iter & colloquia, non solum dirigit in homicidium conceptum, verum etiam in adulterium, infamiam, & sacrilegia perpetranda, tot peccata committit, quot sunt ibi actus in se mali, & quot fines mali in quos diriguntur.
Quin eiam ibidem addidimus, quod sicut huiusmodi peccatum longo tempore continuatum, est gravius quam si momentaneum fuisset, sic etiam qui upsum commiserit meo consilio plus de illo dolebit, & spacium temporis, quod in eo insumptis in confessione explicabit.
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28[18] Quarto, inferimus solutionem illius quaestionis quam nos interrogavit admodum R. Pater Antonius de Zurara Provinciae pietatis religiosissimae, quem ego propter maximas virtutes, scientiam, & prudentiam, & quia in hoc Manuali Hispano excudendo strenue me iuuit, plurimum quum viveret merito dilexi, quemque eo magis mortuum dilogo, qui vitam sanctam sine sanctissimo claudens, insignius seraphicae regulae observantiae exemplum, etiam eo nomine reliquit, quod nullatenus se habitu ordinis sui ante illam exui permisit, interrogavit inquam, Quot peccata mommitteret ille, qui longo tempore illicitis amoribus irretitus, mulierem persequitur, sed non potitur ea?
decimus enim ut minimum toties illum peccare, quoties interrumpit malam illam voluntatem peccandi conceptam cessando ab impendenda opera exteriore pro illo tempore, & iterum postea illam continuat.
[p. 71] Ita quod si diem integrum vel noctem, aut partem eorumque insumpsit musicis cantilenis, quo mulierem alliceret, vel opportunitati captandae, qua ipsam alloqueretur, vel aliis officiis, quibus in illum finem pessimum eam flecteret, quandiu talis voluntas & opera exerior non interrumpitur, unum tantum peccatum erit, licet tanto gravius, quanto diuturnius.
At vero si opera illa exteriore quam tunc adhibet finita, vacat aliis negotiis, quae non sunt via, neque praeludia ad praedictum opus, & iterum redit ad eandem illam malam voluntatem solam, vel ad aliam faciendi aliud opus exterius simile vel dissimile praecedentibus, ad pravum illum finem consequendum, peccatum aliud committet, & tot suminde peccata tenebitur confiteri, quot interruptiones, aut renotationes huiusmodi intervenerint, praeter multas alias voluntates seu volitiones absolutas quas habuit absque operis consummatione, & confitendo numerum verisimilem eorum, satisfaciet pientissimo Domino, cuius misericordia, & patientia mirabilis est in ferendo hasce nostras audacissime impudentissimeque continuitas oggensas, cum posset eas vel solo nutu gravissime punire, ut re vera puniet, nisi ipsi prius nos punierimus.
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29 Decimosexto, quod unico verbo pot poenitens mille peccata mortalia confiteri veluti dicendo, millies blasphemavi, millies peieravi, millies fornicatus sum, millies occidere statui, millies feci contra meum votum vel iuramentum, decies consului alicui, ut in peccato mortali perseveraret, illud aut illud toties feci ad finem fornicandi & c. quoniam huiusmodi confessioni nihil deest, ad ipsius integritatem, etiam si tot peccata paucis sed claris verbis expresserit, ut nos in principio dicti c. Consideret, nu. 110 post Caiet.
Tom. .
2 de contrituione q. 2 comprobavimus.
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30 [19] Decimoseptimo, quod circunstantia scandali in duobus casibus est necessario confitenda, secundum omnes, uti nos, in c. 1. § Animadvertere, n. 5. de Poenit. dist. 5. diximus.
Quoniam in his unum ex tribus illis supradictis efficit.
Prior casus est, quando scandalum est formale, hoc est, quando aliquid dictum aut factum fuit, animo provodandi alium ad peccatum mortale, & non solum tenetur confiteri id quod praedicto animo dixit aut fecit, sed etiam tenetur explicare illam peccati speciem, ad quam provocare intendebat, per dicta supra in cap. precedenti.
Posterior casus est, cum per opus suo genere bonumque, aut indifferens, secundum speciem tamen & apparentiam malum, proebetur occasio peccandi mortifere.
Super alio vero tertio casu diversa est authorum sententia videlicet, Cum quis mortifere coram aliis peccat, absque proposito provodandi eos ad mortifere peddandum, nam Adrian [p. 71 v] in 4. de sacram confess. q. 4. col. 4. Io.
Maior in 4. dist. 38 q. 3. & Sylvest.
in summa verb scandalum, q. 3. sentiunt partem affirmativam; Beatus autem Tho.
2. sec. q. 43. ar. 3. negativam, quatenus ait, Quod licet gravius peccet, qui peccat publice, quam qui peccat occulte, non tamen ob hoc dicitur communiter peccatum scandali speciale.
Quod ipsum affirmat Caiet.
in summa verb. scandalum.
Nobis idem nunc videtur, quod ubi supra § Animadvertere, visum fuit, nempe, quod priori opinioni sit locus, quando eiusmodi peccatum, per eiusmodi personam, vel in conspectu eiusmodi hominum admittitur, quod verimiliter id videntes, peccati occasionem accipient.
Opinio vero posteriori Thomae sit locus, quando non sit per talem personam, nec coram talibus; ut ibidem latius extendimus.
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31[20] Deceimoctavo, notandum est, quod qui obliviscitur confiteri circunstantiam necessario confitendam, non obligatur ad iterum confitendum peccatum, quod iam est confessus, sed satis ei, ut solam circunstantiam confiteatur, verbi gratia, Iuravit quis se non iniecturum manus violentas in clericum, non furaturum, non blasphematurum, deinde percussit clericum, furatus est, blasphemavit, post quod confessus est se illa fecisse, oblitus dicere, quod antea iuraverat, se illa non commissurum, non tenetur ad iterum confitendum illa, sed satis est, confiteri, quod semel, bis, ter, vel toties, licita iuramenta fuit transgressus, vel confiteri se fecisse aliqua opera in se mala, quae se non facturum antea iuraverat, quod in dicto c. Consideret, nu. 104 latius tradidimus.
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Secundum dubium, P. Vinc.
est circa praedicta nu. 7 quod si ut nos teneamus, & ipse approbat, non est necessum confiteri, illas circunstantias quae notabiliter aggravant non mutando speciem sequeretur quod sufficeret fornicanti corde, & opere confiteri peccasse corde, non exprimendo quod opere compleverit.
Et quod qui ter solamente peccavit, & bis mente, & opere satisfaceret confitendo se quinquies decrevisse fornicari, & quod etiam sequeretur posse confitentem respondere confessario interroganti an opere, peccaverit, quod non, quia potest negare illa quae non tenetur necessario confiteri, qualia sunt venialia & etiam mortalia iam legitime confessa.
ad quae respondetur negando eiusmodi consequentias, quia conclusio nostra quam ipse quoque probat loquitur de circunstantia peccati, & non de peccato, neque de ipsius perfectione ad quae fiunt consequentiae, nam peccatum operis non est circunstantia peccati pentis, sed [p. 72 r] peccatum & perfectio peccati cordis, & a diversis non fit illatio.
l. Papinianus exuli, ff. de minor. & c. Ad audientiam de Decim & peccata operis oportet confiteri, quia tenemur confiteri omnia peccata c. Omnis, de poenit. & remiss. ut supra in praeludio 7 nu. 23 post Thom.
ibi citatum declaravimus, addentes rationem, quare sufficiat confiteri peccatum operis sine confessione peccati cordis, & non contra peccatum cordis sine peccato operis.
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32
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Contra praedicta errat & peccat.
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I. Qui credit nullam circunstantiam peccati esse necessario confitentum.
nu. 3
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II. Qui credit numerum peccatorum non augeri per eiusdem peccati iterationem.
nu. 16
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III. Qui verum, vel verisimilem numerum iterationum pecati non confitetur.
nu. 16.
& sequenti
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Quando vero ij censendi haeretici, consule Praeludium I. nu. 10
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